Não era a cor morena outrora achada bela,
Ou então de beleza o nome não possuía;
Mas da beleza a justa herdeira agora é ela,
Pois degrada a beleza infame ousadia.
Porque se a mão usurpa os dons da natureza
E embeleza o feio ao dar-lhe aspecto enganador,
Perdeu-se o nome e o templo amável da beleza,
Que vive profanada ou mesmo em desfavor.
Mas cabelos negros têm a amada
E olhos muito tristes e como que a chorar
As falsas belas que de belas não têm nada,
Pois suprem a criação com mentiroso ar;
E eles, chorando, tanto enfeitam sua amargura,
Que deveria ser assim a formosura.
(William Shakespeare)
Como é bom compôr aquilo que vem do coração. A transferência das emoções (ao leitor) se faz com encanto.
ResponderExcluirbeijos, adorei.
Maria Marçal - Porto Alegre - RS
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDom precioso esse de pelo qual fostes presenteada, de colocar o sentimento em forma de verso e prosa.
ResponderExcluirTeus poemas ja são nossos, os leitores pq qdo se lê nos tornamos parte dele.
Parabens amiga !