domingo, 30 de setembro de 2012





Tombei do divino altar
do Enlevo, em que eu vivia...
Crenças e fé que eu sentia,
Eu vi tudo soçobrar!

Ficou-me o peito a sangrar,
Da chaga onde me roía,
A Hidra, que eu não podia,
Desprender, para esmagar!…

Fechei os olhos febris
macerados, espavoridos... —
Nem a própria Morte os quis!

Já não sinto as crueldades,
dos meus tormentos volvidos...
—Mas tenho tantas saudades!


(Judith Teixeira)

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